terça-feira, 2 de outubro de 2018

AS TREVAS ELEITORAIS

Vivemos em um país onde sobrevive o anacrônico voto obrigatório. No próximo domingo, se quisermos ser obedientes à lei, teremos que ir votar. E o cenário das eleições aparenta ser assustador, mostrando uma sociedade dividida e pouco propensa a conciliações entre as partes.

Não se trata de civilização contra barbárie. A barbárie já chegou. Quando se percebe, nas redes sociais e nas conversas em locais de trabalho e lazer, que tantas pessoas de bem parecem magnetizadas por fake news e teorias conspiratórias, isso é preocupante. As pessoas renunciam a se informar, denunciando todas as fontes de informação habitualmente usados por pessoas medianamente cultas como inválidas ou as envolvendo na teia das teorias conspiratórias. O processo eleitoral submerge em uma maré poluída que se eleva sobre a racionalidade e a capacidade de reflexão.

A raiva e o ressentimento não são boas companhias, mas parte da nossa população parecem dominados por esses sentimentos mesquinhos. Faço um ressalva que esses sentimentos, infelizmente, embora predominantes em uma parcela do eleitorado que apoia determinado candidato (fascista), não é exclusiva deles. Com a sociedade civil tão dividida é de se esperar que o próximo governo tenha dificuldades importantes de governabilidade e governança, caso prevaleçam os extremos.  

domingo, 25 de fevereiro de 2018

CAMUS E O SUICÍDIO

"Só há um problema filosófico verdadeiramente sério: é o suicídio.


Julgar se a vida merece ou não ser vivida, é responder a uma questão fundamental de filosofia"